Pastor Divorciado pode pregar?








-----Original Message-----

From: PASTOR DIVORCIADO PODE PREGAR?

Sent: quinta-feira, 14 de agosto de 2003

To: contato@caiofabio.com

Subject: Pastor divorciado tem autoridade pra pregar?

Mensagem:

Caro amigo Caio Fábio...

Sinto-me feliz por ter alguém como você para conversar, mesmo sendo via NET. Saiba que me sinto honrado em saber que você estará pessoalmente respondendo um e-mail meu...

Minha pergunta é simples: é sobre autoridade.

Como pastor (embora não na ativa) que enfrentou um divórcio, e está preste a entrar num novo casamento, já ouvi que "não tenho mais autoridade ministerial".

Dizem: "Como falar sobre família”... "Como aconselhar casais”... "Quem não governa bem a sua casa como cuidará da casa de Deus”... etc...

Durante 10 anos pastoreei, aconselhei, lutei e preguei contra divórcio, e separação de casais, mas aconteceu comigo...

No meu ministério muitos lares foram restaurados e muitos divórcios impedidos de acontecer.

Sei que esta não é uma pergunta que você poderá responder diretamente, mas vou fazer mesmo assim: "Há ainda espaço para eu pastorear?"

Fale sobre autoridade ministerial, por favor...

Termino dizendo que o amo em Cristo, e o considero um profeta da nossa geração.

Um grande e precioso abraço,

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Resposta:

Meu amado irmão: Graça e Paz!

Se fosse em razão dos “filhos” que teve, Adão teria se suicidado logo no inicio. Noé não teria construído a Arca; ou teria ficado bêbado pra sempre, depois que seu filho Cão fez o que fez. Abraão não teria autoridade também — nem em razão de Ismael, nem em razão de Hagar. E Samuel? Teria continuado a ser Samuel com os filhos que teve? A ironia é que ele fora usado por Deus para falar a Eli acerca de seus filhos sem saber que um dia teria também filhos difíceis. E Davi? O que faria Davi? Não escreveria mais salmos?

Meu Deus! A Bíblia é um livro de catástrofes familiares! Só não vê quem é cego!

Jesus disse que os inimigos do homem estariam dentro de sua própria casa.

O que isto significa?

Tudo, qualquer coisa, seja lá o que for!

Paulo não diz que o ministro de Deus tem que ser feliz e bem casado. Diz que ele deve amar a sua mulher. Mas sabe que não se pode "fabricar" amor conjugal. Aliás, nos dias de Paulo, esse não era o tema. Os pais tinham o poder de casar as filhas quando desejassem. E poderiam "conservá-las" virgens. Algum pai hoje em dia ainda tem a ilusão de que consegue tal proeza?

A questão é mais simples:

Jesus achou que Davi estava inviabilizado como referencia em razão de seus fracassos como pai ou marido?

A leitura da Bíblia após Davi não enseja essa possibilidade; e a leitura do Evangelho muito menos!

Não dá para pensar que Paulo, por exemplo, achasse que a infelicidade humana inviabiliza a vida humana para sempre.

Crer assim é crer na lei do Carma, não na Graça!

Paulo nos diz é que o ministro de Deus tem que ser coerente. Ele não pode conviver com a falta de autoridade. Mas não são os filhos, que sendo bons, lhe dão autoridade. Autoridade a gente tem ou não tem. E isso não tem nada a ver com validações de terceiros-filhos ou não-, mas com o exercício de uma boa consciência para com Deus.

O que dá autoridade a um ministério é a Palavra da Verdade, e a vida em Graça e Amor.

Sem amor, nada aproveitará.

Não fique seqüestrado pelo passado. Vida nova em Cristo é isso também. Se não for assim, todos cremos em vão no Evangelho.

E mais: Se é assim estamos ainda na Lei. Assim, está desfeito o escândalo da Cruz!

Ou será que a Cruz não chega a tocar com Graça o drama da infelicidade conjugal?

Meu Deus!

Diga para quem perguntar a você sobre o tema, que eu falei o seguinte:

Irmãos, estupidez mata a alma!

E faça uma pergunta:

Pergunte às mulheres de pastores não divorciados se elas acham que os maridos delas têm autoridade para pregar!

Eu sei o que eu ouvi de muitas delas a vida toda!

Pode pregar todo pecador arrependido e que crê no perdão dos pecados e busca viver pela Palavra de Deus, sem olhar para trás, mas, ao contrário: sempre confessando que está em pé em razão da Graça de Deus, e de nenhuma justiça própria.

O resto é com você. Tudo depende de sua atitude diante de Deus, de si mesmo e dos homens!

A questão é como você se divorciou; como trata sua ex-esposa; como se relaciona com os filhos, se os tem; e, também: que qualidade de gente você é: do tipo que prega porque não sabe fazer outra coisa ou dos que pregam por amor.

A pergunta que Jesus faz aos sinceros numa hora assim é apenas uma: “Tu me amas?” E se for amor o que Ele ache, dirá: “Pastoreia a minhas ovelhas”.

Nele, que nos dá vida nova todos os dias, e que não ensina a Lei do Carma,

Caio

Copacabana 2003 – início do site.

sábado, 17 de maio de 2008

Por Qual Caminho Seguir?

Para onde vai essa gente? __ Para onde vamos nós? Para onde caminha a humanidade? Quando vemos deturpar de fatos, alienação de idéias, destruição de caráter, usurpação de direitos e extrapolação delimites. Até quando? Haverá um fim? Há uma resposta? Quando tudo não passa de fraudes e tudo concorre para desacreditá-lo. Quem é o responsável por tudo isso? Há oportunidade para todos? Quando alguns são mais privilegiados! Está escrito que o sol nasceu para todos. (Mateus 5: 45)

Que sol é esse que o seu brilho está mais para um lado especial que o outro lado? O lado miserável da vida! O lado questionado do ser! O lado que não é lado, pois quem é desprivilegiado nem lado tem. Está à mercê do nada! Está à mercê do tudo! Exposto, fragilizado e mediocrizado. Não está em lugar ou posição alguma. A embromação social não deixa. Alguns mais espertos (supostamente) tentam ludibriar, vigilante, à cata de fracos e miseráveis. Miseráveis não no estado. Mas por ter preguiça de pensar, de rebater, de rechaçar e vencer seus algozes sociais. Mas para onde vai essa gente? Gente mesquinha que só pensa em si mesma. Que se posicionam em prol de um nada. Que sentam à sombra de uma árvore qualquer para fumar um baseado ou canudinho de papel. Talvez para esquecer. Talvez para lembrar; ou talvez para aguçar? __ Aguçar o que? Uma mente vazia? Sem cultura, sem progresso cultural; sem lembranças paternas? Quem fora os pais, os troncos genéticos; ou também foram tortos? Que gente é essa? Que mata sem pestanejar; por um calçado esfolado pelo tempo; por um baseado, roubam objetos de lares que sofreram para consegui-lo;... Falta altruísmo, falta paz, falta respeito. Falta sossego nessa gente que caminha nas sendas do erro, sem se preocupar com a ética do certo ou errado. Por quê? __ O certo atrapalha? Claro! O certo exige uma posição, uma conduta, uma responsabilidade. Para que ser responsável quando tudo concorre para o pior; Em cada estrada, rua ou encruzilhada, cenas que desanimam que desacreditam, que nos empurra labirinto adentro. Ali perdemos a razão, a dignidade, a noção, a esperança e a crença. Mas que crença? Em que acreditamos? Por que acreditar quando tudo nos força para baixo, para o chão de onde viemos para entregar tudo que temos (se é que temos alguma coisa); quando o ladrão não leva, leva o governo, quando o governo não leva, leva o sistema do qual fazemos parte, seja este social ou religioso. Nossa capacidade de levantar e olhar para as nossas chances e possibilidades, só nos faz gemer e gritar. Não grito audível. Um grito sufocado pela impotência de lutar pelos diretos. Há uma resposta? Onde encontrá-la? Na fé? Mas o que é fé? Na razão? Quem tem razão? De viver, de falar ou acreditar? Não! Não posso acreditar! No que vejo. No que sinto. No que pressinto. Tudo é vão; contínuo e constante sem nos levar o lugar algum. Utopia? Não sei! Fantasia? Talvez! Esperança? Será? __ Está escrito que (... a esperança não traz confusão,... (Romanos 5:5 a). Como não, se há tantas mentes vazias, solitárias de idéias; divagando atrás do nada ou à frente do tudo, do isto e do acaso. Mentes confusas e preocupadas sem uma resposta para as suas indagações. O que espera essa gente? O que esperamos deles? Ao passar pelas ruas, vemos pessoas em busca do realizar, do prover, do prazer, do viver; da resposta dos seus anseios, da sede de vida, do viver melhor em contraste com o viver pobre de alguns. Viver pobre, mesmo sendo rico. Viver pobre mesmo estando melhor. Mas que melhor? Não fazem dessa “suposta” vida melhor a vida pior do seu igual? Não riem? Caçoam? Mofam e fazem gestos indicativos com o dedo. Sim! Dedo que aponta dedo que acusa! Acusam de que? Quando os nossos acusadores fazem o pior achando que estão certos e estão pra lá de errados. Para onde caminha essa gente? Qual o fim de tudo isso? Haverá um fim? Fim para quem morre? Fim para quem vive? Talvez o viver não é tudo ! Talvez o morrer não é nada! É só o esquecer de viver. Dormir. Desconectar. Apagar. Apagar as mágoas. As lembranças,... Enxugar as lágrimas e continuar,... Seguir em frente.

Sim! Seguir em frente! Começar tudo de novo. Como se o novo fosse novo. Tudo não passa de uma rotina esfarrapada, surrada pelo tempo, pelo continuísmo da vida, do viver, do querer e do nada conseguir. Sofremos querendo, o que não podemos alcançar; se alcançamos, o preço é alto, não podemos pagar. Quando pensamos que tudo está no ar; quando pensamos tudo saber; estamos sós, desvalido, desprotegido, com um olhar de canto de olho; De soslaio. O olhar da fome, do medo, do tédio, da busca, na tentativa de encontrar o objeto sonhado. Mas alcançar o que?Aquilo que não se vê? Que não se olha de frente? O medo de enxergar o novo? Sim! Suposto novo, com cara de velho, antigo, antiquado e passageiro. Passou, e tudo se fez novo. O que é o novo? __ O eco do passado! Do passado que não me lembro, porque não estava lá. Por isso, o novo para alguns é interessante, essa forma intrigante de saber; porque se descobre, e se encobre, por precaução, por medo da revelação que o novo traz. E se descobrem? O que fui o que sou o que quero ser? Daí o desespero de ser o que sou, porque não queria ser. E a angustia de não ser o que sempre sonhei. Na falha e na fraqueza da esperança, o novo dilata a pupila de um fraco olhar que busca, espera e nada consegue. Assim prosseguimos trôpegos, desanimados, balbuciando a prece para depressa chegar; Mas o andar não sai, falta a força, o ânimo cai, o semblante trai, aquilo que o cérebro dita e o coração o palpita. Tudo não passa da agonia, da busca frenética do meu eu, do meu aquilo. O que o novo traz me intriga, não satisfaz, por isso não busco mais. Só o pouco, o necessário, a sobrevivência. Esse mais que não é suficiente, que não preenche, não satisfaz, em pouco ameniza, mas não é capaz.

Assim prossigo. Dando passos em qualquer direção. Nada pré-definido. Até encontrar o que satisfaz. O que é que me satisfaz? _ Você esta satisfeito? Com o que tem? Com o que somos? _ Mas o que temos e o que somos? Somos o ruído de algo existente? Somos o barulho de um ser vivente? Que fala alto, que faz acenos e algazarra para chamar atenção e nada temos!Tem-se que ficar pelado como nascemos para uma explicação. Por quê? Não param. Não olham. Não tem consideração com o pobre, o indolente, o andante que espera o novo chegar. O novo tempo. Uma nova oportunidade que supostamente o tempo traz. Para algum isso nunca chega. Falta “urbanidade” nessa selvagem cidade. Nesta selvagem e doce vida, que tão bondosamente Deus nos dá para ser vivida. Ele é a fonte. Até mesmo dessas pobres vidas que choram. Que esperam e não alcançam. Os choros as consolam, conforta e desabafa, porém, não é tudo. Está escrito que o choro pode durar uma noite, a alegria vem pelo amanhecer,... (Salmo 30:5). O amanhecer para alguns é real, para outros, utopia. Parece nunca chegar. Há choro que vira a noite, e o dia também. Não choro de lágrimas, mas choro de alma, que não se acalma, não descansa se abate, e só chora. Choro que não consola. O que será dessa gente que chora? Haverá consolo? Alguém se importa? Dá vontade dormir, descansar a bunda dormente, e cansada, de um assentar insistente à espera do nada.

Descansar as pernas que andam e os braços que se estendem pedindo o necessário para a sobrevivência. Vida que só dá uma safra. Às vezes um broto. Até uma colheita. O Grande Agricultor e Lavrador semeia a vida, cuida e colhe. Nem se dá tempo de fruto produzir. Enquanto a noite passa a vida germina, a semente que brota trazendo à existência o conhecimento deste Ser ignoto.

De volta à Palavara

O segredo da prosperidade

II Reis 18: 1-8; II Cron. 29:1-3

Tem se falado muito em prosperidade e alguns consideram amaldiçoados aqueles que não têm coisas de valores; tais como carros, casas e outros bens materiais; Entretanto, a maior de todas as prosperidades é andar com Deus e servi-lo da melhor forma possível. Vamos tomar Ezequias como exemplo.

I- Ezequias fez o que era reto aos olhos do Senhor – Vv. 3,4

Reparou o templo, abrindo suas portas” _II Cron 29: 2,3

1. Tirou os altos (lugares pagãos de adoração)

2. Quebrou as estatuas (colunas do deus Baal)

3. Deitou abaixo os bosques (derrubou o “poste-ídolo”)

4. Fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera

II- Ezequias confiou no Senhor – Vv. 5,6

5. Era uma confiança única e impar

6. Ele amou ao Senhor e o obedeceu

7. Ele guardou a Palavra do Senhor

III- Ezequias foi um homem prospero e abençoado –Vv. 7,8

8. O Senhor era com ele,

9. Tudo o que fazia prosperava,

10. Caminhava com prudência,

11. Sendo um vencedor dos seus inimigos,